Lendo agora
Mulheres Negras no Rock: Parte 7 – Tamar-kali e a renovação nos anos 2000

Mulheres Negras no Rock: Parte 7 – Tamar-kali e a renovação nos anos 2000

Mulheres Negras no Rock - Fefe Dobson, Divinity Roxx, Tamar-kali

Hoje falaremos de Tamar-kaliShingai Shoniwa do NoisettesKimya DawsonAlexis Brown do Straight Line Stitch, Fefe Dobson e muito mais. São 12 nomes da primeira década dos anos 2000 e no próximo post falaremos de mais figuras que surgiram na última década.

No início dos anos 2000 o rock perdeu espaço para a música pop, hip hop, música eletrônica e outros ritmos, mas não significa que o gênero morreu ou que não tenha se renovado em quase duas décadas. Junto com o novo milênio e as novas cenas do rock as mulheres negras conseguiram encontrar espaço e misturar os mais diferentes ritmos ao gênero.

Agora quando te perguntarem quantas bandas com mulheres negras você conhece, você vai poder responder que existem bem mais do que cinco ou seis e que todas elas tem talento e excelência no que fazem. Destacamos a primeira parte dos anos 2000 e o surgimento de novos nomes no rock do século 21. Vamos conhecer as mulheres negras que estão nos mais variados estilos: do metal ao indie, passando pelo punk, pop e pop rock.

Tamar-kali: a deusa negra do rock

Tamar-Kali
Tamar-Kali

Tamar-kali nasceu no Brooklyn/NY e está na cena alternativa desde os anos 1990, mas somente em 2005 conseguiu gravar o seu primeiro EP Geechee Goddess Hardcore Warrior Soul. Ela já trabalhou com nomes como Paramore, Fishbone, The RootsOutKast.

Em 2010 ela lançou o seu primeiro álbum chamado Black Bottom. Tamar-kali também participou do documentário AfroPunk, onde contribuiu com a trilha sonora. Ela também homenageou a cantora Bessy Smith, na cinebiografia Bessie (HBO, 2015) protagonizada por Queen Latifah.

O nome Tamar-kali vem da junção do seu primeiro nome “Tamara” com o nome da deusa de origem Hindu associada ao poder, a palavra kali também pode ser lida como negra/pele escura.

O som dela tem elementos do hardcore e punk aliados a letras feministas e afrocentradas, entre algumas de suas músicas podemos destacar Boot e Pearl. Segundo a cantora, Grace Jones e Betty Davis são algumas das mulheres que a influenciaram em sua carreira.

Tamar-kali representa uma nova geração que entende o seu lugar no mundo e é referência para mulheres negras que gostam de rock e tem um ícone em quem se espelhar.

Tamar-kali – Boot:

Fefe Dobson: o pop-punk de pele negra

Fefe Dobson
Fefe Dobson

Fefe Dobson surgiu na mesma época que a cantora Avril Lavigne, ambas são do Canadá e fazem um som muito parecido, baseado no pop-punk do começo dos anos 2000. Acho até que o trabalho de Dobson é melhor que o seu equivalente branco, mas adivinhem quem recebeu mais destaque na mídia?

Fefe nasceu em 28 de fevereiro de 1985 em Ontário no Canadá e lançou o seu primeiro trabalho em 2003, o álbum homônimo Fefe Dobson.

Fefe Dobson lutou para ser reconhecida como uma garota roqueira, ela era constantemente relacionada ao R&B, porque para muitos era impossível uma mulher negra fazer pop rock e a cor da sua pele definia os gêneros musicais que ele deveria cantar, mesmo Fefe tendo um visual e atitudes similares ao de outras cantoras de rock brancas da época.

Na década passada ela até alcançou certo destaque e teve hits como Take Me Away, Watch Me Move e Stuttering. Ao longo de sua carreira Fefe Dobson lançou três álbuns: Fefe Dobson (2003), Sunday Love (2006/2012), que foi produzido em 2006, mas só foi lançado em 2012 depois de problemas com a gravadora, e Joy (2010).

Fefe Dobson – Take Me Away:

Alexis Brown do Straight Line Stitch: uma mulher negra no metal

Alexis Brown - Straight Line Stitch
Alexis Brown – Straight Line Stitch

O Straight Line Stitch foi formado no começo dos anos 2000 e haviam lançado apenas um EP, The Barker (2001), quando substituíram o seu vocalista original por Alexis Brown em 2003.

Alexis é natural do Tennessee e tocava violino na infância além de cantar. Ela achava que só podia ser cantora de R&B ou Hip Hop por causa da cor da sua pele, mas o seu irmão e padrasto a encorajaram a seguir outro caminho. O heavy metal acabou se encaixando melhor com a sua atitude e estilo, aliando-se ao fato de que, apesar de gostar de várias cantoras de R&B, Alexis sentia que deveria fazer algo diferente.

Brown já estava há cinco anos em outra banda e foi convidada pelo baterista do Straight Line Stitch para fazer parte da banda. Ela se interessou pelo som dos caras e acabou aceitando o convite. A voz gutural de Alexis acabou se encaixando como uma luva na banda e o seu estilo definiu o grupo. Hoje em dia não existe mais Straight Line Stitch sem Alexis Brown. Ao longo dos anos a banda passou por várias formações, sempre mantendo Alexis como líder.

Atualmente ela é uma das grandes vocalistas do metal e uma das referências quando se fala em mulheres negras nesse gênero tão dominado por caras brancos.

Straight Line Stitch – Black Veil:

Trina Mead do Three5Human: a resistência negra no rock

Trina & Tommy - Three5Human
Three5Human

O Three5Human é filho do Mother’s Finest, uma das grandes referências desse grupo incrível formado por Tomi Martin na guitarra e Trina Mead nos vocais. O som da banda é puro rock and roll e o talento da dupla dá e sobra.

“O nome ‘Three5Human’ deriva de dois séculos atrás, quando os negros americanos foram contados como ‘três quintos’ de uma pessoa…” – no site popmatters.com

Infelizmente todo esse rock and roll não foi suficiente para abrir portas para a banda. Por ser formado por pessoas negras os executivos das grandes gravadoras insistiam em taxar o grupo como um som “urbano” de R&B e Hip Hop, mesmo que o estilo da banda não tivesse absolutamente nada a ver com isso. Novamente a cor da pele dos seus membros foi determinante para encaixá-los em um nicho no qual eles não pertenciam, limitando o seu progresso.

“Still relevant, still black, still strong.”

O som do Three5Human é imensamente influenciado pelas injustiças sociais e faz várias críticas a situação da população americana. Se a dupla fosse formada por caras brancos eu não tenho dúvidas de que teriam feito sucesso e estourado na metade dos anos 2000, quando lançaram o seu primeiro álbum Flying Below The Radar (2005). O segundo trabalho veio dois anos depois, o álbum cheio de raiva A Swig from the Acid Bottle (2007), trazendo letras políticas carregadas de crítica social.

Depois de mais de uma década, o grupo está tentando gravar um novo álbum e estão com uma vaquinha no Indiegogo para conseguir realizar o trabalho. Se você estiver com uma grana sobrando clique no link e faça a sua contribuição para a banda, o mundo precisa de mais música boa: www.indiegogo.com/projects/three5human-no-notes-wasted-music-rock#/.

Three5Human – They Say:

THREE5HUMAN – YESTERDAY’S GIRL:

Divinity Roxx: a baixista virtuosa

Divinity Roxx
Divinity Roxx

Divinity Roxx ficou conhecida como baixista da turnê da Beyoncé entre 2006 e 2011, mas a moça também pode ser considerada uma virtuose do baixo. Com a sua habilidade ela consegue misturar hip hop, rock, funk, soul, blues e ainda canta.

Além de Beyoncé, ela já trabalhou com nomes como  Kanye West, Jay-Z, George Michael e Destiny’s Child. E também excursionou em turnê com o vencedor do Grammy e também virtuose Victor Wooten.

Divinity conseguiu lançar o seu primeiro trabalho solo Ain’t No Other Way somente em 2012, apesar das gravações terem começado em 2003. No mesmo ano, ela lançou o seu segundo EP The Roxx Boxx Experience (2012), o trabalho misturava rap e rock, além de contar com as participações especiais de Bootsy Collins e Killa Mike.

O seu terceiro trabalho solo foi Impossible (2016), que também mistura elementos do funk, soul, rock, hip-hop e jazz. Divinity também tem a sua própria linha de baixos assinada e já se apresentou na Casa Branca para o Presidente Barack Obama. Divinity Roxx tem atitude de sobra com o seu baixo em mãos.

Divinity Roxx – Ghetto Rock:

O folk de Kimya Dawson

Kimya Dawson
Kimya Dawson

Kimya Dawson é uma cantora folk que começou a sua carreira nos anos 1990. Antes de seguir em carreira solo foi integrante do grupo indie The Moldy Peaches junto com Adam Green.

Dawson fez muito sucesso com a trilha sonora do filme Juno (2007), protagonizado por Ellen Page e Michael Cera. A trilha incluía cinco canções da carreira solo de Kimya e uma de seu grupo The Moldy Peaches. As suas músicas casaram perfeitamente com a história do filme sobre uma adolescente grávida e ditaram o tom da produção. Em 2009 a trilha sonora do filme Juno recebeu um Grammy de Melhor Trilha Sonora.

Kimya tem sete álbuns de sua carreira solo, além de três gravações com o Moldy Peaches e várias colaborações com outros artistas. Ela se tornou umas das referências para mulheres negras na música folk/indie do começo dos anos 2000. Em 2013 ela lançou mais trabalho em parceria com Aesop Rock e juntos formaram o The Uncluded, onde ela mistura o seu folk com rap. Ela também lançou um álbum de músicas infantis chamado Alphabutt em 2008.

Kimya Dawson – Same Shit/Complicated:

Adee Roberson e Osa Atoe do New Bloods: o power trio surpreendente

New Bloods
New Bloods

O New Bloods foi um trio punk formado pela baterista Adee Roberson, a violinista Osa Atoe e a baixista Cassia Gammill. Em 2008 elas lançaram o álbum The Secret Life, único trabalho de estúdio do grupo, mas que já é suficiente para essas três mulheres mostrarem todo o seu talento. O som do New Bloods é uma mistura de punk com uma bateria tribal e violinos, além da alternância nos vocais entre as três integrantes.

Adee e Osa se conheceram na cena Underground enquanto faziam fanzines que falavam da cena punk, cultura negra e do movimento Riot Grrrl, Shotgun Seamtress era o nome de fanzine de Osa e Finger on the Trigger o de Adee. A baixista Cassia Gammill logo se juntou a elas e o trio fez um dos trabalhos mais interessantes da época ao misturar violinos com uma sonoridade punk. No começo parece tudo uma grande bagunça, mas o som vai fazendo sentido e sua inventividade é fascinante. Do seu único álbum podemos destacar músicas como “The Secret Life”, “Doubles” e a sensacional “Oh, Deadly Nightshade!”.

O New Bloods foi um trio de garotas lésbicas, que contava com duas mulheres negras como integrantes e fazia um som marcante, que se destacou na cena alternativa da época por destoar das outras bandas formadas em sua maioria por caras brancos.

The New Bloods – Doubles:

New Bloods – Oh, Deadly Nightshade!:

Shingai Shoniwa: a diva do Noisettes

Shingai Shoniwa - Noisettes
Shingai Shoniwa – Noisettes

Shingai nasceu em 1º de setembro de 1981 em Londres. Aos onze anos de idade ela perdeu o seu pai e esse acontecimento foi determinante para o seu trabalho. Ela afirma que o escapismo da morte do pai a ajudou a despertar o seu potencial criativo.

Quando entrou para a escola de artes ela queria ser atriz, mas acabou formando o The Noisettes depois de conhecer o guitarrista Dan Smith e o baterista Jamie Morrison em 2003. O primeiro EP da banda, Three Moods of the Noisettes saiu em 2005 e dois anos depois lançaram o primeiro álbum: What’s the Time Mr. Wolf?. A banda tem ainda mais um trabalho lançado em 2009 o álbum Wild Young Hearts, que traz um dos maiores sucessos do grupo, o hit “Don’t Upset The Rhythm”. A banda é conhecida por incendiar o palco nas suas apresentações ao vivo.

Shingai Shoniwa é a alma do grupo e sempre se apresenta como se fosse uma modelo, com um visual e estilo marcantes, além de ter uma personalidade carismática. A revista Rolling Stone já afirmou que: “Shingai é uma manifestação viva do rock and roll com uma voz que se iguala a Iggy Pop e Billy Holiday”. De fato a cantora e baixista é, provavelmente, uma das melhores representantes das cantoras de sua geração.

Noisettes – Never Forget You:

A multifacetada Santigold

Santigold
Santigold

Santi White é o nome verdadeiro de Santigold, anteriormente conhecida como “Santogold”, ela teve que alterar o seu nome por problemas legais com outro artista que detinha os direitos do nome. Nascida na Filadélfia em 25 de setembro de 1976, é descendente de afro-americanos e mexicanos.

Santigold começou a sua carreira como vocalista da banda punk Stiffed, junto com a banda gravou dois álbuns no começo dos anos 2000: Sex Sells (2003) e Burned Again (2005). Os dois trabalhos foram produzidos por Darryl Jenifer, baixista do Bad Brains. Enquanto estava na banda, recebeu um convite para assinar com uma gravadora e sair em carreira solo.

O som de Santigold traz uma mistura de elementos que tornam difícil defini-lo como uma coisa só. Ela flerta com o rap, reggae, new wave, rock e música pop. Ao todo ela tem três álbuns lançados: Santogold (2008), Master of My Make-Believe (2012) e 99¢ (2016). Santigold já entrou em turnê com nomes como Björk, Coldplay e Kanye West. E também já colaborou com artistas como Pharrel, The Strokes, Beastie Boys e até o nosso querido Seu Jorge.

Leia também

Santigold – L.E.S Artistes:

Beastie Boys ft. Santigold – Don’t Play No Game That I Can’t Win:

Skye Edwards: a voz do Morcheeba

Skye Edwards
Skye Edwards

Skye Edwards nasceu em Londres em 1974. O seu nome completo é Shirley Klaris Yonavieve Edwards e “Skye” vem da junção de suas iniciais. Ela começou a sua carreira em 1994 quando formou o Morcheeba junto com os irmãos Paul e Ross Godfrey.

O primeiro trabalho da banda Who Can You Trust? saiu em 1996 e Skye permaneceu na banda até 2003, lançando mais três álbuns de estúdio e uma coletânea: Big Calm (1998), Fragments of Freedom (2000), Charango (2002) e Parts of the Process -The Very Best of Morcheeba (2003). Em 2010 ela se reuniu novamente com os irmãos e mais dois álbuns foram lançados: Blood Like Lemonade (2010), Head Up High (2013). O Morcheeba ficou conhecido por fazer uma mistura de trip-hop, rock, folk-rock, R&B e a voz de Skye era o elemento perfeito para essa mistura.

Após sair do Morcheeba, Skye seguiu em carreira solo e lançou dois álbuns na década passada Mind How You Go (2006) e Keeping Secrets (2009). Depois de retornar ao seu grupo original, Edwards continuou com a sua carreira solo, lançando mais dois álbuns: Back To Now (2012) e In A Low Light (2015). O Morcheeba acabou oficialmente em 2014 depois da saída de Paul Godfrey e Skye e Ross formaram um duo chamado “Skye|Ross”.

Morcheeba – Rome wasn’t built in a day:

A carismática Noelle Scaggs do Fitz & the Tantrums

Noelle Scaggs - Fitz & the Tantrums
Noelle Scaggs – Fitz & the Tantrums

Antes de integrar a banda americana de indie pop Fitz & the Tantrums, Noelle Scaggs era vocalista de uma banda de soul chamada The Rebirth e já havia trabalhado com nomes como The Black Eyed Peas e Damian Marley. Em 2008 ela entrou para a banda dividindo os vocais com Michael Fitzpatrick, junto com Joe Karnes no baixo e guitarra, James King no saxofone, Jeremy Ruzumna nos teclados e John Wicks na bateria.

O Fitz & the Tantrums faz um pop soul influenciado pelos anos 1960 e 1980 e Noelle é a única mulher no grupo e se destaca ainda mais por ser uma mulher negra na cena indie pop.

Noelle é conhecida por seu carisma no palco e pela voz poderosa, além do estilo e presença únicos. Ao lado de Fitzpatrick já produziu três álbuns de estúdio: Pickin’ Up the Pieces (2010), More Than Just a Dream (2013) e Fitz and the Tantrums (2016).

Fitz & The Tantrums – Breakin’ The Chains Of Love:

O indie pop de CocknBullKid

Cocknbullkid
Cocknbullkid

CocknBullKid é nome artístico de Anita Blay, nascida em Londres em 1985. Na adolescência ela começou a se interessar por música e começou a escrever letras de rap enquanto conciliava trabalhos diurnos com o seu estilo de vida noturno e depois de perceber que não se encaixava naquela vida resolveu investir na carreira de cantora.

Anita lançou o seu primeiro single “On My Own” em 2008 e conseguiu se apresentar no Glastonbury Festival, chegando a sair em turnê pela Alemanha.

Em 2009 veio mais um single de sucesso “I’m Not Sorry” e depois de assinar com uma gravadora, lançou o seu álbum de estreia Adulthood em 2011. As suas influências de sua música vem de artistas como Morrissey, Björk e até Celine Dion, além de bandas de synthpop como o Human League.

“I’m not some ‘ghetto princess’.”

CocknBullKid faz um som pop dançante, cheio de atitude e ela mesma luta para não ser encaixada nos padrões que a mídia impõe. Ela é uma mulher negra e gorda fazendo música indie e pop, em um cenário dominado por cantoras brancas e magras. Sempre esperam que uma garota negra faça R&B ou Hip Hop e a questão não é que esse gêneros sejam menores ou ruins, o problema é sempre encaixarem mulheres negras nesses padrões, quando elas deveriam ter liberdade para cantarem e se expressarem da maneira que bem entendessem.

Anita diz que aos 16 anos conheceu Psycho Killer do Talking Heads e se tornou fã dos Smiths. Ela acabou virando motivo de piada entre os seus amigos, que não entendiam porque ela gostava tanto de música de branco, mas afirma que sempre foi a garota negra diferente da turma.

“(…) É o único jeito palatável que a mídia encontra para encaixar um artista negro? Eu não posso fazer parte do mainstream? É tão difícil para eles aceitarem que eu estou fazendo música pop?” – CocknBullKid no theguardian.com.

CocknBullKid – One Eye Closed:

No próximo post falaremos de 10 novos nomes da última década. Continue acompanhando!

Ouça a playlist especial Mulheres Negras no Rock:

Leia os outros posts do especial:
Mulheres Negras no Rock: Parte 1 – De Sister Rosetta Tharpe ao esquecimento
Mulheres Negras no Rock: Parte 2 – Tina Turner, Odetta e os anos 1960
Mulheres Negras no Rock: Parte 3 – Betty Davis e os anos 70

Mulheres Negras no Rock: Parte 4 – Poly Styrene e o punk rock
Mulheres Negras no Rock: Parte 5 – Grace Jones e as cantoras dos anos 80
Mulheres Negras no Rock: Parte 6 – De Lisa Fischer ao rock alternativo dos anos 90
Mulheres Negras no Rock: Parte 8 – Brittany Howard e os novos nomes
Mulheres Negras no Rock: Parte 9 – Lady Bo e as guitarristas
Mulheres Negras no Rock: Parte 10 – Mahmundi e as brasileiras

Fontes:
http://www.tamar-kali.com/bio/
http://www.pretaenerd.com.br/2017/05/tamar-kali.html
http://theculture.forharriet.com/2015/01/beyond-r-7-black-women-fronting-rock.html
https://www.bitchmedia.org/post/white-washed-black-women-in-rock
https://noisey.vice.com/en_uk/article/r7pnka/what-happened-to-the-canadian-mega-female-popstar
https://theheadbangingmoose.wordpress.com/2015/11/02/metal-chick-of-the-month-alexis-brown/
http://www.popmatters.com/review/three5human-a-swig-from-the-acid-bottle/
http://blackwomenrock.com/blog/artists/divinity-roxx/
http://pitchfork.com/reviews/albums/11422-unhistories/
https://dontdanceherdownboys.wordpress.com/2012/07/02/retrospective-new-bloods/
https://www.theguardian.com/music/2009/jan/02/thecocknbullkid-pop-rock-electronic-music

Copyright © 2024 Sopa Alternativa. Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução, total ou parcial do conteúdo sem autorização prévia da autora.

Topo